O objetivo deste artigo é realizar uma crítica às análises culturalistas sobre o EZLN, movimento social armado de origem camponesa e indígena que atua no estado de Chiapas, sul do México. Apontamos que as análises culturalistas são uma tentativa de desviar o foco das verdadeiras causas do conflito e também da forma como este se manifesta, reduzindo, por consequência, as potencialidades da organização.
Resumo:
O Exército Zapatista de Libertação Nacional surge num momento enigmático: auge da devassa neoliberal sobre
os países de capitalismo subordinado, que teve justamente como ideologia a airmação de que não mais haveria espaços para
os conlitos sociais; e demostrando justamente o caráter ideológico desta airmação emergem as análises reducionistas sobre o
movimento; assim tentaremos fazer aqui uma contraposição a tal lógica.
In Revista Aurora (Marília-São Paulo), volume 07, nº 13, pgs. 103-114.
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